Prezados amigos e irmãos leitores,
A razão maior da fé cristã
reside na promessa de que a humanidade alcançará um paraíso eterno, no qual
residirá a paz, o amor e a justiça, ocorre que quando comparamos o real estado
de funcionamento das instituições humanas, percebemos o quão distante estamos
de alcançarmos esta meta e que jamais a alcançaremos, a menos que ocorra um
fato de proporção global, que afete definitivamente estas instituições, em
todas as nações.
O divino mestre nos ensinou
que o amor supera todas e quaisquer divergências, as divergências que causam
todos os problemas causadores da falta de paz, justiça, fraternidade, igualdade
e liberdade. O amor traz em si a dosagem perfeita de compreensão, sensatez,
bondade, mansidão, equilíbrio e paz, porém a humanidade não consegue assimilar
este tipo de amor, chamado "ágape", que somente alguém que possua um
genuíno direito sobre os homens pode possuir e ser aceito e reconhecido por
estes como sendo herdeiro deste legítimo direito, a saber Jesus, o Verbo
Criador de Deus, que retornará para ensinar à humanidade como assimilar este
perfeito amor, ainda que as Sagradas Escrituras tenha esta mesma missão, porém
seu retorno e seu reinado milenar está previsto também neste livro sagrado.
A "Justiça
Humana" tem sido durante a história, um improviso, que tem por fim manter,
pela força da lei e do estado, uma situação de paz, igualdade e equilíbrio
entre as pessoas, contudo como temos apontado em outros estudos (ver os
links: A
justiça dos homens e Justiça
dos homens (parte II), esta não é capaz de promover uma justiça verdadeira
e equilibrada, que possa trazer de fato o consolo e a paz, justamente porque é
deliberada de homens para homens, estes que ainda não galgaram a um grau
superior de amor, o amor ágape, por isso mesmo o Divino Mestre a qualificou
como "trapo de imundície", ou seja, lixo que não se deve reciclar!
Por que
Jesus teria afirmado tal coisa? Porventura estaria Ele revoltado por ter sido
injustiçado? Porventura estaria em estado de insanidade, como um revolucionário
sem causa? Obviamente que estaríamos nós em estado de insanidade se assim
pensássemos, haja visto os bilhões de seguidores que fez desde que foi estar
junto ao Supremo Pai, por um período, até que Seu Pai preparasse o caminho para
o Seu retorno à terra, para aqui instaurar Sua Perfeita Justiça.
Como
dissemos nos textos expostos nos links acima, existem diferenças imensas entre
os princípios da Justiça Divina e a humana, mas além daquelas relatadas
naqueles textos vamos expor outras, que justificam o jargão proferido por
Cristo, e a principal é a constatação de que as pessoas não são iguais perante
a lei dos homens, é sabido que a justiça humana é cara e para utilizá-la há que
se desembolsar uma significativa quantia em dinheiro, ainda que a razão esteja
contigo e isso por si só já a desqualifica a utilizar o termo
"justiça"; Na verdade, isso que se convencionou chamar de
"justiça", tribunal de justiça, forum ou outro termo, nada mais é do
que um conjunto de joguetes que visam sustentar um sistema repleto de pessoas
alheias aos fatos a ela entregues para julgamento: são juízes, advogados,
promotores, oficiais de justiça e funcionários administrativos, que normalmente
percebem salários bem acima da média da população e são bancados por este
sistema nefasto, que serenamente jamais deveria ser chamado de justiça, mas
que, por força da lei, somos obrigados a ele nos submeter, quando nos achamos
prejudicados, ou seja, somos obrigados a pagar um valor exorbitante para
simplesmente termos a opinião favorável destas ilustríssimas pessoas, que não
conhecemos e cuja opinião não nos importa e onde a sentença custa, às vezes
mais caro que a própria causa.
A prova concreta de que existe um joguete que visa captar recursos para
o sistema é por exemplo, uma demanda que visa esclarecer despesas e receitas
entre duas partes, seja entre consumidor e empresa, paciente e profissional de
saúde, condômino e condomínio, etc., onde uma simples exposição contábil seria
suficiente para esclarecer a questão, na "justiça dos homens" esta
demanda é desmembrada em duas, três ou quatro ações diferentes, tendo cada uma
delas sua custa processual, os custos dos honorários advocatícios e perícias,
quando necessário, ou seja, a meta principal da "justiça dos homens"
não é esclarecer ou fazer justiça, mas sim angariar recursos e serviços para
que o sistema funcione: quanto mais ações judiciais mais advogados, juízes,
promotores, procuradores, peritos, oficiais de justiça e funcionários
administrativos serão necessários. Por que facilitar se eles podem complicar!
Vamos criar a dificuldade para vender a facilidade! são exatamente estes os
princípios que norteiam a famigerada "justiça dos homens". que em
breve será despedaçada pelo Príncipe da Paz, pelo Orvalho de Justiça, para a
glória de Deus!
Por Nelsomar Correa, em 20 de dezembro de 2015.
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