A justiça humana no banco dos réus (parte II)



“Ai de vós, se a vossa justiça não exceder em muito à dos publicanos...
...”Porque a justiça dos homens é como um trapo de imundície”.

              

        Prezados amigos e irmãos,

        Dando sequência a esta série relativa à “justiça dos

homens”, queremos abordar as principais falhas, que fazem

da mesma uma instituição que não mais atende às
necessidades e anseios de uma sociedade, que tendo à sua
disposição, por meio da internet, uma gama de informações
que nunca antes obteve, pode fazer comparações de padrões
sociais, econômicos e políticos entre a sua e as demais
sociedades presentes no planeta, passando o cidadão
cognoscente, a ser um ser muito mais questionador do que
em qualquer outra época passada.

               Se antes o ensino nas escolas e universidades era

era limitado ao nível de conhecimento dos docentes e ao

ao acervo e infraestrutura da instituição educacional, com o

o advento da internet, tornou-se possível às pessoas

interessadas em obter conhecimento, acessar obras literárias,

científicas, profissionais, religiosas, de lazer, etc, e com esse
conhecimento, tornarem-se mais aptas e conscientes
em seus processos de tomadas de decisão, aos
quais são cotidianamente submetidas.

    Obviamente o simples uso das tecnologias digitais e

virtuais não são, por si só, suficientes para proporcionar aos
usuários dos serviços públicos, um padrão de qualidade que
se assemelhe ao das sociedades mais conscientes e justas.
De fato essas tecnologias se tornaram uma necessidade, pois
podem  baratear o custo da máquina governamental e
reduzir o uso do papel, com o consequente ganho ambiental,
contudo, ao que se pode constatar nos mais diversos órgãos
públicos da nação que espiritualmente se chama “Sodoma e
Egito”, é que os processos de gestão não são acompanhados 
por processos de qualidade, tanto no atendimento ao usuário
quanto na expectativa de solução de suas demandas.

    “Sodoma e Egito” é uma nação mundialmente conhecida

por sua pesada burocracia, assim como pela baixa qualidade

dos serviços prestados pelo estado e a instituição que

teoricamente deveria estar acima de todas as demais, não

foge  a esta vergonhosa realidade e não raramente é a
mesma palco das mais nefastas negociatas, seja a nível
municipal, estadual ou federal, como os registros digitais
disponíveis na rede mundial de computadores podem provar.

  “Sodoma e Egito” tem sido palco dos mais vergonhosos

escândalos políticos, econômicos e sociais em toda a terra, 

que a tornaram opróbrio para as demais nações do planeta, o
que tem feito as mentes pensantes e responsáveis a detectar
que de fato, “Sodoma e Egito” cumpre o triste, mas 
necessário destino para o qual havia sido profetizada há
quase dois milênios, muito embora exista como nação a 
menos de dois séculos e como território a pouco mais de
cinco. “Sodoma e Egito”, conforme já identificamos em
outros textos deste canal, é a nação brasileira, cujos fatos
proféticos, ao serem revelados, fará de si, o “cristo” das
nações. Coube à Sodoma e Egito dos dias atuais, carregar o
fardo de todos os pecados humanos. Os magistrados das mais
altas cortes desta cidade profetizada percebem que sua
nação passa por tempos estranhos e tenebrosos, contudo o
elevado nível de conhecimento jurídico os afasta da
simplicidade do conhecimento espiritual: percebem o
problema, mas desconhecem a causa! Percebem que estão
mergulhados em um mar espiritual, mas não conseguem
emergir à superfície das águas, de onde poderiam visualizar
a totalidade dos fatos que deveriam desvendar.

   Os magistrados de “Sodoma e Egito” até tentam dar uma
resposta à sociedade brasileira, que se encontra atônita e
sentindo-se órfã, de uma pátria, que se propunha a ser uma
“mãe gentil”, conforme está escrito na letra de seu hino
nacional. Recentemente os “filhos” de Sodoma e Egito
testemunharam uma iniciativa da presidente de sua Suprema
Corte, que visava fazer um levantamento da qualidade dos
serviços prestados em todas as instâncias do judiciário
brasileiro: o resultado dos estudos foi que apenas trinta por
cento dos processos chegavam ao fim, com uma solução
jurídica. Muitos cidadãos de Sodoma e Egito passaram a
acreditar que seria o início de uma mudança radical, porém
o peso espiritual que paira sobre “Sodoma e Egito” até que
esta nação cumpra sua destinação profética, fez com que um
de seus pares, para a decepção nacional, a fizesse conformar
com o resultado pífio da qualidade e produtividade dos 
serviços  prestados pelo judiciário à nação, dizendo, em rede
nacional, que eles, os magistrados, não são os culpados por
este resultado vergonhoso, porém este mesmo ministro não
apontou quem ou o que seriam os culpados. Seria então a
destinação espiritual que paira sobre “Sodoma e Egito” a
culpada?

   Ora, se não for a carga de trabalho reduzida em todas as
instâncias, às leis de sentido dúbio que os legisladores de
Sodoma e Egito costumam criar ou o excesso de burocracia,
então só resta ser mesmo devido ao peso da destinação
espiritual que cabe à nação brasileira cumprir, mas como
relacionar esta destinação espiritual à tanta injustiça
presentes numa das nações cujo território é um dos mais
abençoados com riquezas naturais em toda a terra, quiçá não
seja o mais rico! Por que a “justiça” de Sodoma e Egito 
permite que mais de noventa por cento desta imensa riqueza
seja dominada por apenas um por cento de seus cidadãos? 
Por que em seus mais de quinhentos anos de história a justiça
brasileira permitiu que tantos bolsões de pobreza tenham se
espalhado em todo este território com abundantes riquezas
naturais? Por que a “justiça” de Sodoma e Egito permitiu que
em toda sua história, seus cidadãos que mais trabalham são
os que menos recebem? Por que os magistrados de Sodoma e
Egito não se sentem culpados por tanta injustiça e não
demonstram qualquer solidariedade com seus concidadãos
menos favorecidos? Será mesmo que apenas a destinação
espiritual seria suficiente para cauterizar corações e mentes
dos “excelentes” magistrados de Sodoma e Egito?
(Veja nosso estudo “a cidade profetizada”)

     Bem, se for mais cômodo deixar estas respostas para o

lado espiritual da vida, então vamos deixar que o espírito

produza seus feitos e seus frutos, assim sentimo-nos

intimados a nos pronunciar, como parte inconteste desta
destinação espiritual soberanamente determinada por
Alguém que está muito acima de qualquer pessoa ou
instituição humana. A Boa Nova que temos a trazer a todas
as mentes cognoscentes da terra, que inconscientes ou não,
aguardam pela resolução dos fatos, é que o deslinde da via
crucis por que passa a nação brasileira é que nenhuma mente
humana, por mais brilhante que seja, será capaz de
estabelecer um padrão de justiça, que satisfaça plenamente
o “novo homem” que em breve ressurgirá das cinzas dos
grandes, mas necessários flagelos, que a humanidade começa 
a vivenciar - este  “novo homem” que assim como o ouro de
Ofirse purifica a altas temperaturas, necessita de um Juiz
à altura de seu elevado padrão espiritual, um Juiz que esteja
acima deste padrão elevadíssimo! Este Juiz é o Messias, o
esperado das nações!

  Parece que em algumas situações citadas neste texto,

atribuímos críticas ao judiciário brasileiro por problemas que

não são de sua alçada, porém as leis e códigos civil, criminal,

etc, além de determinados ritos e regras processuais estão 

tão sordidamente entranhados no sistema judicial, que

dedicaremos a terceira parte deste estudo aos mesmos.


       Por Nelsomar Correa, em 28 de novembro de 2017

        Enriqueça sua leitura com nossos textos abaixo:

         A cidade profetizada

                A justiça dos homens no banco dos réus (parte I)

                A justiça dos homens

                A justiça humana no banco dos réus (parte III)

         A justiça humana no banco dos réus (parte IV)

                 

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