A justiça humana no banco dos réus (parte I)



A “justiça” humana no banco dos réus (parte I)

“Ai de vós, se a vossa justiça não exceder em muito à dos publicanos...
...”Porque a justiça dos homens é como um trapo de imundície”.


                       Prezados amigos e irmãos leitores,

     A realidade de que vivemos os últimos dias que precedem
a volta do Messias aguardado pelas três grandes religiões
Abraâmicas não é mais vista apenas pela ocorrência dos
fatos há séculos relatados pelos profetas, mas também por
vídeos, matérias nas mídias digitais e até em novelas, que 
buscam alertar as pessoas de bem para os desdobramentos 
destes fatos.
       Certamente qualquer mente racional e saudável deve se
perguntar sobre os motivos pelos quais a humanidade haveria
de passar por momentos tão terríveis, de flagelos nunca
antes ocorridos. Quando buscamos respostas para estas
indagações, certamente poderíamos sintetizar todos os
demais motivos pela falta de amor nos relacionamentos
humanos, como de fato, nos avisaram os profetas, de que nos
últimos dias o amor se esfriaria.
   Podemos perfeitamente usar a falta de amor para explicar
qualquer dos pecados citados em Gálatas 5, quando o
apóstolo Paulo nos alerta para as obras da carne. Poderíamos
também entender que todos estes fatos terríveis são parte
de um propósito maior de Deus de purificação da
humanidade, quando Ele jurou para Si mesmo que haveria de
tornar o homem novamente um ser puro, como originalmente
projetara, o qual se tornou mortal e pecador devido ao
pecado adâmico.
    Bem amigos e irmãos, com a evidente volta do Messias,
com a plenitude de poder, conhecimento e onipresença, não 
lhes parecem que de fato este projeto de redenção da
humanidade chegou a seus momentos finais e decisivos, uma
vez que nenhum armamento bélico que o homem produziu
até hoje ou virá a produzir pode se comparar com
o poder destrutivo dos flagelos naturais ou não que
vemos e veremos?
Não é racional entendermos que toda a maldade humana,
que nos traz diariamente muita dor se deve ao pecado do
primeiro Adão e não seria diferente que para aniquilar esta
maldade também seria necessária muita dor, uma vez que em
Sua primeira vinda o Messias nos ensinou o caminho que nos
aliviaria deste mal maior, caminho este que a
maioria da humanidade ignorou?
     Amigos e irmãos, quando analisamos cada uma das obras
da carne, podemos identificar perfeitamente a presença
nefasta da incoerente “justiça humana”, pois sempre que
incorremos em cada uma destas falhas é porque ignoramos 
ou nos afastamos do caminho perfeito, que há muito nos foi
ensinado: Quando o Divino mestre nos instou que a nossa
justiça deveria exceder em muito à dos publicanos, é porque
nenhum de nossos atos devem ocorrer sem que meditemos
em suas consequências para a pessoa com a qual lidamos
naquele momento, consequências estas que não queríamos

para nós mesmos, ou seja, a intimização e interiorização de

nossas atitudes cotidianas, necessárias a uma vivência

harmônica e justa de uma sociedade, que produza paz social

e individual.
     Quem eram os publicanos, para que Jesus rejeitasse a
“justiça” que estes praticavam? A resposta nos revela
duas das maiores formas de exploração de uma sociedade:
impostos excessivos e falhas na justiça. Porventura eram os
publicanos os funcionários públicos responsáveis pelo fórum?
Não exatamente! Estes compunham a máquina arrecadadora
romana formada por judeus e romanos e assim como hoje
parece insaciável, ainda que suas vítimas se encontrem
em condições indefesasjustiça, arrecadação e força
militar são ramos que brotam de  uma mesma raiz, a raiz
que ainda hoje governa a terra. Não era aquele fórum regido
pelas leis romanas que se estabeleciam em todas as regiões
então ocupadas pelo Império Romano, o qual havia sido
profetizado como aquele que pela grandeza de seus feitos
seduziria e enganaria as naçõesPorventura atualmente as
leis que regem a maioria das nações não são inspiradas no
Código Romano?  
      A descoberta da física quântica e seus conceitos têm
mudado o pensamento religioso e filosófico das últimas
décadas, até então embasados nas teses aristotélicas e 
cartesianas e estas novas idealidades parecem sofrer fortes
resistências quanto às suas aplicações naquela que é a
instituição humana que está acima de todas as demais,
que é a chamada “Justiça” dos tribunais, à qual todos 
deveriam estar sujeitos indistintamente. O livro “Direito 
Quântico” do advogado e professor Godoffredo da Silva Telles
é uma sincera esperança de recuperar décadas de atraso
intelectual neste reduto onde o ser humanizado pela religião
religião e filosofia não é tratado como tal, mas apenas como
como um indivíduo dependente da vontade hermenêutica de
seus julgadores, que podem interpretar as leis de formas
diferentes, conforme a situação lhes parecer favorável
primeiramente ao Estado ou a uma maioria, não levando em
consideração um padrão de justiça que seja aplicável a todos, 
com isonomia de tratamento, independentemente de questões
políticas, sociais ou religiosas, com consideração à forma e
motivação do ser em julgamento, ou seja, a justiça humana,
patrocinada pelos Estados, ao desprezar a verdade,
posicionando-se sobre leis que visam obrigar o cidadão de
bem a ser um parceiro de um estado desigual e corrupto no
processo de transferência de renda, ao favorecer pessoas de
má fé, que todos os dias processam seus patrões, ao invés de
promover a paz, fraternidade e harmonia social, torna-se a
principal responsável pelo caos social que atualmente assola
as nações e deve ser o foco das crítica de todos aqueles que
verdadeiramente têm sede de verdadeira e genuína  justiça,
que somente pode vir de um ser onisciente, onipotente e
onipresente, ou seja, do Messias que veio e voltará! O estado
e a “justiça” humana, desta forma, reconhece sua
incapacidade de promover uma verdadeira justiça!
       A obra do Espírito Santo faz com a obra do Evangelho
siga se renovando em entendimento, garantindo segurança
intelectual e espiritual à liderança cristã compromissada com
a verdade expressada pela voz dos profetas e atalaias.
   Infelizmente a “justiça humana” é uma instituição laica e 
não tem o privilégio de contar com esta preciosa ajuda. Seria
uma extravagância não apenas considerar, mas também não 

estabelecer que a Igreja Cristã verdadeira tem sido a

vanguarda intelectual e espiritual dos últimos cinco

séculos, que inspirou e encorajou os dois grandes

movimentos que mudaram definitivamente as relações

humanas, que foram a Renascença e o Iluminismo e agora,

mais uma vez, é a vanguarda da era quântica e randômica,

contudo, como a física quântica é o último degrau em

direção ao patamar espiritual de Deus, esta conexão

somente será possível por alguém que detenha a

plenitude do conhecimento, o domínio do poder e a

onipresença espacial, adjetivos estes inconcebíveis  em

um corpo simplesmente físico.
    Para o bem da humanidade e segundo a vontade soberana
do Criador de toda a existência, Jesus, o Messias que veio
para  nos preparar para estes fatos, é o mesmo que voltará,
agora plenamente preparado para exercer a função que
homem algum poderá exercer. Ele é o herdeiro genuíno deste
posto, pois desde que Adão sucumbiu, Deus O tem preparado
para isso, criando o judaísmo, o cristianismo e também
o islamismo, pilares milenares sobre os quais está sustentado,
pelas palavras deixadas pelos profetas, pela fé no Deus Único
e pela esperança do governo messiânico, que estas três
grandes religiões abraâmicas aguardam como consequência
do Grande Dia do Senhor!
       A “justiça dos homens”, que é a instituição humana que
está acima de todas não resistirá ao Grande Dia do Senhor,
na verdade, o que está previsto é que dela não restará pedra
sobre pedra! Senhores magistrados, tenham bom senso e boa
vontade, pois ninguém mais que vós sabem o quão injusta é
esta indevidamente denominada “justiça”.
  Felizmente não há mais tempo para que a humanidade
testemunhe um ato de sensatez por parte de legisladores,
magistrados e executivos públicos, uma vez que os fatos que
precedem a volta do Messias já se encontram em fase final e
isso por si só prova a vanguarda em excelência intelectual e
espiritual das coisas provenientes de Deus. Felizmente

porque o governo messiânico é, inconscientemente o maior

anseio da alma humana, felizmente porque é a 

concretização da vontade soberana de Deus em

purificar sua criação! Aguardemos com fé e esperança

o que nos espera por estas duas próximas décadas! Amém!

            Por Nelsomar Correa, em 22 de novembro de 2017

  Enriqueçam esta leitura com estes nossos textos abaixo:
          Justiça dos homens

                A cidade profetizada

                A justiça humana no banco dos réus (parte II)

                 A justiça humana no banco dos réus parte III)

                A justiça humana no banco dos réus (parte IV)

Nenhum comentário:

Postar um comentário